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Saiba o motivo porque damos choques a outras pessoas

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 horas atrás em 24-09-2025

Todos já sentiram aquele pequeno choque ao cumprimentar alguém ou tocar num objeto metálico: um “PZZZT!” rápido, desconfortável e inesperado. Embora pareça magia, trata-se de ciência e está ligado à eletricidade estática acumulada no corpo.

O fenómeno ocorre principalmente em ambientes secos, no inverno ou em locais com ar condicionado forte. Movimentos simples, como caminhar, sentar, arrastar os pés ou vestir roupas de lã e poliéster, acumulam cargas elétricas. Ao tocar em outra pessoa ou num objeto metálico, a diferença de cargas é descarregada de forma súbita, gerando o choque.

Tocar noutra pessoa intensifica a sensação, pois dois corpos carregados entram em contacto. Roupas sintéticas amplificam ainda mais o efeito, provocando até faíscas visíveis em casos extremos. Apesar de assustadores, estes choques são quase sempre inofensivos, exceto em ambientes de risco, como fábricas de combustíveis ou laboratórios inflamáveis.

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Existem formas simples de reduzir os choques: aumentar a humidade do ar, evitar roupas sintéticas, usar sapatos de sola de couro, tocar primeiro em superfícies metálicas grandes e aplicar cremes hidratantes na pele, como consta no Leak.

Na maioria dos casos, os choques não indicam problemas de saúde. Pessoas com pele muito seca ou circulação mais fraca podem sentir mais episódios, mas nada clinicamente alarmante. Curiosamente, quem é mais ansioso pode perceber cada choque como mais intenso, reforçando a sensação de surpresa.

Portanto, da próxima vez que sentires um “PZZZT!”, lembra-te: não é azar nem magia. É apenas física do dia a dia, mostrando que nosso corpo funciona como uma pequena bateria ambulante. O único perigo real é o constrangimento momentâneo — e talvez algumas risadas entre amigos.

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