Numa altura em que a restauração ainda procura recuperar da pandemia, surge na Rua da Sota, no número 2, o Maíz Gastrobar.
Trata-se de um projeto idealizado por Miguel Piçarra Monteiro, Mariana Ferreira Gonçalves, Luís Ferreira Gonçalves e Joana Duarte Brás. O espaço pretende apresentar ao público de Coimbra a riqueza da gastronomia latino-americana, com pratos pensados para partilha e experiências diferenciadoras.
“Tudo começou durante a pandemia. Tínhamos a ideia de criar um restaurante virtual na cozinha da Pastelaria Vénus, que estava desocupada à tarde e à noite devido às restrições”, conta Mariana ao Notícias de Coimbra.
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Inicialmente, o projeto funcionava apenas com tacos artesanais entregues ao domicílio, mas acabou por ser interrompido quando Miguel e Mariana tiveram de regressar a Lisboa para trabalhar presencialmente. “Dois anos depois, o ‘bichinho’ não desapareceu e nasceu a vontade de avançar com o projeto num espaço físico”, acrescenta.
O gastrobar nasceu com a colaboração de Luís e Joana, que trouxeram experiência em gestão e gastronomia. “Queremos que as pessoas, ao entrar no Maíz, se sintam transportadas para a América Latina, sem saírem de Coimbra!”, sublinha Joana.
E a escolha pela Baixa de Coimbra? “Decidimos investir aqui porque acreditamos que é desta forma que se potencia e valoriza a zona. O futuro da cidade passa por aqui e esperamos que mais investimentos surjam, não só através de restaurantes, mas também de escritórios, empresas e outros estabelecimentos que atraiam o público para a ‘Baixinha’.”
O menu é variado: tacos com tortilhas feitas de raiz a partir de farinha de milho — o próprio nome do restaurante significa “milho” em espanhol —, ceviche ao estilo peruano, carnes grelhadas nacionais de origem protegida e picanha wagyu. “Todo o menu é pensado para a partilha, permitindo que os clientes provem uma grande diversidade de sabores”, explica Mariana. Para acompanhar, o Maíz oferece uma seleção de cocktails, desde clássicos como daiquiri e margarita, até opções mais inovadoras como o chilcano de hibisco ou o piña sour.
Em termos de preços, a oferta procura ser inclusiva: “Temos tostadas a 6,5 €, tacos a cerca de 10 €, picanha wagyu a 60 € e costeleta minhota em média 100 € por corte”, detalha.
Esteticamente, o Maíz inspira-se nas linhas de Nazca e desenhos pré-colombianos, proporcionando um ambiente único que complementa a oferta gastronómica. “Queremos oferecer algo diferente, tanto a nível estético como gastronómico, com pratos ainda pouco conhecidos na cidade”, conclui.
O Maíz Gastrobar funciona de terça-feira a sábado, com horários adaptados à dinâmica da cidade: das 18:00 às 23:00 de terça a quinta-feira, até à meia-noite às sextas-feiras. Sábado com dois horários: 12:30 às 16:00 e das 18:00 às 0:00.
O Maíz Gastrobar representa assim uma nova aposta em Coimbra, unindo experiência, paixão pela gastronomia e a intenção de criar um ponto de encontro para quem procura sabores latino-americanos na cidade.
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