Sete vereadores “despediram-se” segunda-feira na última reunião ordinária do atual executivo municipal.
Os vereadores socialistas Regina Bento, José Dias, Hernâni Caniço e Rosa Isabel Cruz e os vereadores da coligação Juntos Somos Coimbra Miguel Fonseca, Ana Cortez Vaz e Carlos Lopes aproveitaram as intervenções no período Antes da Ordem do Dia para fazerem um balanço do trabalho efetuado nos últimos quatro anos.
Regina Bento afirmou que o período entre 2021 e 2015 “foram anos exigentes, que pediram de mim resiliência, trabalho intenso e muito esforço, num contexto político particularmente difícil”.
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“Mas também foram anos de grande aprendizagem, de proximidade com as pessoas e de serviço à comunidade, que recordarei sempre com orgulho”, frisou.
José Dias lembrou a liderança inicial da bancada socialista por parte de Carlos Cidade, agradecendo o privilégio que foi ser vereador no município de Coimbra.
Hernâni Caniço lembrou as várias lutas em que esteve inserido desde os 15 anos e que, agora, quando tem 71 anos termina. O vereador garante que deixa “a vida política pública, com saudade do povo de Abril, na compreensão da desilusão do povo hoje saturado e revoltado”.
Rosa Isabel Cruz garantiu que em todos os momentos procurou dar o seu melhor, “com empenho, dedicação e sentido de responsabilidade”. “Sempre acreditei — e continuo a acreditar — que o papel da oposição é essencial para a vitalidade democrática do nosso concelho e da nossa cidade”, frisou.
Miguel Fonseca referiu que o “exigente ciclo que agora se encerra marcou profundamente a minha vida…servir Coimbra foi, acima de tudo, um privilégio”.
“Realizámos 99 reuniões de Câmara, espaços vivos de debate e construção democrática. Nem sempre estivemos de acordo, mas foi na diferença que encontrámos equilíbrio”, disse.
Do lado da vereadora Ana Cortez Vaz, “estes 4 anos, vividos muito intensamente, foram muito absorventes, desafiantes, trabalhosos, mas extremamente gratificantes”.
“Coimbra é, para mim e para muitos certamente, o lugar de filiação, a casa, o porto seguro, onde é possível sentir e viver uma conexão especial e um laço afetivo ao lugar”, frisou.
Já Carlos Lopes fez questão de recordar o trabalho realizado nos últimos quatro anos nas áreas por si tutelados.
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