A porta-voz do Pessoas, Animais, Natureza (PAN) quer que o Governo reverta o que disse ser um corte de mais de 700 milhões de euros em sede de Orçamento do Estado (OE) para o combate às alterações climáticas.
Intervindo na sessão de encerramento das jornadas autárquicas da coligação Evoluir Figueira (BE/Livre/PAN), que decorreu na Figueira da Foz, distrito de Coimbra, Inês Sousa Real vincou que o combate às alterações climáticas não desapareceu.
“Lamentavelmente, quer os executivos camarários, quer também os sucessivos governos, têm fechado os olhos. Não podemos continuar a assistir a cortes de mais de 700 milhões de euros no combate às alterações climáticas, haver um investimento nos combustíveis fósseis e deixar o transporte público para trás e achar que as velhas soluções vão continuar a mudar a realidade, enquanto persistem nos erros”, declarou a também deputada única do PAN no parlamento.
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Na sua intervenção, Inês Sousa Real considerou que a coligação às próximas eleições autárquicas de 12 de outubro na Figueira da Foz representa valores “que são o chão comum” dos três partidos que a compõem e que concorrem juntos pela primeira vez naquele município do litoral Centro.
À margem da sessão, ouvida pela agência Lusa sobre o financiamento de políticas públicas para fazer face às alterações climáticas, a líder do PAN enunciou questões como a proteção da orla costeira, a desarborização ou as ondas de calor, notando que em causa está a segurança das populações.
“Aquilo que assistimos por parte do Governo neste Orçamento de 2025 [foi] um corte de 700 milhões de euros. O PAN defende que não só temos de apostar nos transportes públicos gratuitos, na renaturalização, no combate às alterações climáticas como também uma forma de segurança do próprio país (…) para que este investimento no próximo Orçamento de Estado seja reposto, mas, acima de tudo, executado”, enfatizou Inês Sousa Real.
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