O furacão Gabrielle, que por agora ainda se encontra na fase de tempestade tropical, é já o sétimo ciclone tropical de uma época que até ao momento tem sido relativamente calma.
No entanto, a sua trajectória em direcção ao Atlântico subtropical levanta preocupações, uma vez que aumenta o risco de impacto nos Açores acima do normal, lê-se no Lusometeo.
De acordo com os principais modelos meteorológicos internacionais, como o ECMWF, UKMO, ICON e GFS, há uma forte probabilidade de o centro do sistema passar muito perto, ou até mesmo sobre, algumas ilhas do arquipélago dentro de quatro a cinco dias, ou seja, por volta de 25 de setembro.
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Apesar deste consenso, mantém-se uma grande incerteza tanto no trajeto final como na intensidade com que Gabrielle chegará à região. As previsões mais consistentes apontam para que o ciclone atinja os Açores sob a forma de tempestade tropical ou furacão de categoria 1, cenários que, mesmo sendo de menor gravidade comparados com furacões de maior intensidade, continuam a justificar grande atenção devido aos ventos fortes, chuva intensa e ao estado agitado do mar que podem provocar.
Alguns modelos admitem ainda a possibilidade de um reforço para categoria 2 ou superior antes da aproximação às ilhas, embora essa hipótese seja considerada menos provável nesta fase. É, por isso, ainda demasiado cedo para definições concretas, mas a evolução de Gabrielle merece acompanhamento próximo nos próximos dias.
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