Pedro Pablo Pichardo reconquistou hoje o título de campeão do mundo do triplo salto nos Mundiais de atletismo Tóquio2025, com a marca de 17,91 metros, e tornou-se no primeiro português com duas medalhas de ouro nos campeonatos.
Com 32 anos, Pichardo recuperou o título que conquistou em Oregon2022 e não defendeu em Budapeste2023, graças à sua sexta tentativa, a 17,91 metros, depois de ter iniciado a final, disputada no mesmo sítio onde se sagrou campeão olímpico, em 2021, com 17,07.
A 25.ª medalha lusa em Campeonatos do Mundo, a segunda na capital japonesa, depois do triunfo de Isaac Nader nos 1.500 metros, foi assegurada com a melhor marca do ano, à frente do italiano Andrea Dallavalle, vice-campeão europeu em Munique2022, com 17,64 metros, e do cubano Lázaro Martínez, que foi despromovido da prata de Budapeste2023 para o bronze, com 17,49.
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Depois de assumir a liderança da final com 17,55 metros, que conseguiu por duas vezes, Pichardo saltou 17,36, abdicou do quinto e viu Dallavalle subir ao primeiro posto, com 17,64 metros. O português não vacilou e, a fechar, recuperou o primeiro lugar com 17,91, conseguindo a segunda medalha de ouro da delegação portuguesa em Tóquio2025, igualando os dois títulos de Jonathan Edwards, recordista mundial com 18,29 metros, e ficando a dois do ‘tetra’ de Christian Taylor.
Uma segunda medalha em Tóquio2025 promove também esta edição no histórico nacional, igualando as ‘dobradinhas’ de Roma1987 (ouro de Rosa Mota na maratona e prata de Domingos Castro nos 5.000 metros), Londres2017 (ouro de Inês Henriques nos 50 km marcha e bronze de Nelson Évora no triplo salto), Berlim2009 (prata de Évora no triplo e bronze de Naide Gomes no salto em comprimento) e Helsínquia2005 (bronzes de Rui Silva nos 1.500 metros e de Susana Feitor nos 20 km marcha).
O recorde luso é de quatro medalhas, somadas em Gotemburgo1995 (ouros de Manuela Machado na maratona e Fernanda Ribeiro nos 10.000, que também ficou com a prata nos 5.000, e o bronze de Carla Sacramento nos 1.500) e em Atenas1997 (ouro de Sacramento nos 1.500, pratas de Machado na maratona e Ribeiro nos 10.000, ainda com o bronze nos 5.000).
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