O presidente da União das Freguesias de Águeda e Borralha, Nuno Cardoso, foi detetado pela GNR a conduzir uma carrinha da autarquia com uma taxa de álcool de 1,76 g/l de sangue, na madrugada do dia 11 de maio, às 5:11.
A notícia, avançada pelo Correio da Manhã, refere que após ser mandado parar, o autarca, eleito em 2021 pela coligação “Juntos Por Águeda” (PSD e MPT), foi conduzido ao posto da GNR de Águeda, onde um segundo teste revelou 1,67 g/l. Deduzido o valor do erro máximo admissível, foi atribuída a taxa definitiva de 1,587 g/l, considerada crime.
Contactado por aquele jornal, Nuno Cardoso recusou prestar declarações, afirmando apenas: “Sobre esse assunto já foi tudo falado e agora há coisas muito mais importantes.”
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O caso foi denunciado na última reunião da Assembleia Municipal de Águeda pelo deputado municipal José Vidal (PS), que afirmou: “Para se ser político, não basta ser boa pessoa… em política, tem de se ter ética e responsabilidade e assumir os erros. A situação exigia explicações, mas isso não aconteceu.”
Além disso, José Vidal acusou Nuno Cardoso de ter utilizado a carrinha da junta em campanha da Aliança Democrática (AD) em Águeda, durante as legislativas de 10 de março de 2024, numa ação que contou com a presença de Luís Montenegro.
Nuno Cardoso é recandidato à presidência da União das Freguesias de Águeda e Borralha nas eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro.
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