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ESCÂNDALO: FAMOSOS VEEM MILHARES A EVAPORAREM-SE

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 horas atrás em 17-09-2025

Imagem: Facebook

A agência Glam, responsável pela representação de várias figuras públicas em Portugal, foi declarada insolvente pelo Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia a 12 de agosto, deixando um rasto de dívidas que ultrapassa 1 milhão de euros.

Entre os lesados encontram-se nomes bem conhecidos do público. A atriz Ana Guiomar tem ainda a receber 313 mil euros, o ator Rui Unas ficou lesado em 207 mil, e a apresentadora da SIC Diana Chaves tem a receber 219 mil euros. Já as atrizes Sofia Ribeiro e Patrícia Bull ficaram sem 68 mil e 20 mil euros, respetivamente. A lista não se fica pelas figuras públicas: também o Banco Comercial Português (108 mil euros), o Santander (75 mil), as Finanças (22 mil) e a Segurança Social (7 mil) surgem entre os credores, pode ler-se no Correio da Manhã.

O caso começou a ganhar visibilidade em abril, quando Diana Chaves e Sónia Araújo decidiram abandonar a agência após detetarem discrepâncias entre os valores acordados e os efetivamente cobrados às marcas. A partir daí, as dificuldades financeiras da Glam e da proprietária, Beatriz Lemos, tornaram-se públicas. Até ao momento, não foi apresentada qualquer solução de pagamento aos lesados, que já avançaram com queixa na Justiça.

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O episódio surge meses depois de outro escândalo no setor. Em março, Manuel Santana Lopes, agente da Notable — que representa Cristina Ferreira — foi acusado de desviar mais de 200 mil euros a Carolina Patrocínio e Tiago Teotónio Pereira. O caso foi entretanto resolvido, com o agente a devolver o montante em causa com ajuda de familiares.

Contactada pelo aquele jornal, a advogada Alexandra Sapateiro sublinha que “nas insolvências é comum identificar-se situações de atuação criminosa, e aí caímos na responsabilidade criminal e civil”. Já a advogada de Sofia Ribeiro acrescenta: “É preciso avaliar se há culpa dos sócios-gerentes. Vamos pedir avaliação.”

Até agora, a Glam não reagiu publicamente à decisão judicial.

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