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Empresa de Coimbra pagou para ter licença de utilização, mas está há cinco anos à espera dela

Notícias de Coimbra | 3 horas atrás em 15-09-2025

“Vejo como falhado o plano” do actual presidente da Câmara de Coimbra “para mudar (…)”, comunicou um empresário, esta segunda-feira, ao autarca.

Neste contexto, o empresário Paulo Mendes não estranha que o panorama de que se queixa “continue igual ou pior”.

A Coimfor, Sociedade de Gestão e Informática, criada há cerca de 30 anos em Taveiro, continua sem possuir licença de utilização de instalações apesar de o gerente, em 2020, ter pagado mais de 11 000 euros para o efeito.

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A rocambolesca história é digna de ser contada a partir de uma mensagem, a cujo teor NDC teve acesso, acabada de enviar pelo sobredito empresário ao líder do Município de Coimbra.

“É com profunda mágoa que, volvidos quatro anos, não vejo fim à vista para um assunto que estava finalizado” antes de José Manuel Silva haver sido empossado, acentua o gerente.

Segundo ele, a vereadora Ana Bastos não tardou a “pôr em causa o bom nome” de um antigo vereador de Manuel Machado, Carlos Cidade (já falecido).

“Continua a Coimfor a não ter a sua situação regularizada em termos de licença de utilização de instalações quando conhecemos muitas empresas que, neste quadriénio, passaram fora do ‘crivo’ de técnicos camarários”, assinala o empresário.

Interpelado por Notícias de Coimbra, Paulo Mendes estranha e lamenta ter participado, aparentemente em vão, em reuniões com Ana Bastos e com um adjunto dela, Carlos Guimarães.

Na sequência dessas reuniões, um fiscal deslocou-se à Coimfor para concluir que “um cepo num passeio e a falta de uma minúscula rampa” eram entraves à emissão da referida licença.

Paulo Mendes ainda diligenciou junto de outro técnico camarário, mas sem sucesso.

A menos de um mês de eleições autárquicas, restou ao empresário desabafar que, apesar de “mais quatro anos, continuamos com um concelho em que quem manda e dirige não é o presidente da Câmara, mas (…) a camada intermédia entre o poder executivo e os cidadãos”.

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