Lara Fradoca, estudante do 3.º ano da Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem da Universidade de Coimbra (ESEUC), foi eleita Diretora de Assuntos Internos da ENSA – European Nursing Students Association, para o mandato 2025-2026.
A eleição teve lugar no passado dia 12 de setembro, em Berlim, durante a Assembleia Geral da associação, que contou com a representação de oito países europeus. Esta Assembleia Geral integrou o “First In Person ENSA Event”, um encontro que teve como principal objetivo aproximar a Associação Europeia de Estudantes de Enfermagem dos seus membros e reforçar os laços de cooperação entre as diversas associações nacionais.
Portugal esteve representado na Assembleia por Tiago Saldanha, estudante da Escola Superior de Enfermagem da Universidade de Coimbra, em representação da Federação Nacional de Associações de Estudantes de Enfermagem (FNAEE), e atual vice-presidente da AE ESEnfC.
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Segundo a estudante da ESEUC, o principal objetivo para o mandato passa por “conhecer melhor o papel da ENSA e a sua dinâmica, para depois contribuir ativamente para melhorar a comunicação e a ligação entre membros e com organizações”. Ainda assim, destaca como prioridade “fazer com que os estudantes participem mais ativamente, porque só assim a ENSA pode representar todos de forma justa”.
Na nova função, Lara Fradoca pretende “criar formas de comunicação mais próximas e acessíveis, onde os estudantes se sintam à vontade para partilhar as suas ideias e preocupações”, acreditando que, ao valorizar diferentes perspetivas, será possível reforçar a presença da voz dos estudantes de Enfermagem europeus nas decisões da associação. Além disso, compromete-se a apostar na partilha de informação e no desenvolvimento de projetos conjuntos entre países, como forma de aproximar a ENSA das associações nacionais.
O seu percurso académico e associativo tem sido marcado pelo envolvimento em várias frentes. É colaboradora do Núcleo de Apoio ao Estudante da AE ESEnfC desde 2024 e participou nas Rotações de Investigação da UICISA: E – Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem. Destes dois percursos retira aprendizagens que considera fundamentais para o novo cargo: “Da AE aprendi a importância da organização, da gestão de equipas e da defesa dos interesses estudantis. Nas rotações de investigação, desenvolvi competências de análise crítica, trabalho em rede e comunicação de ideias complexas de forma acessível. Ambas as experiências preparam-me para trabalhar em equipa, gerir responsabilidades e representar com rigor e dedicação”.
Com esta eleição, espera que a experiência contribua para o seu crescimento pessoal e para o desenvolvimento de competências de liderança, comunicação intercultural e trabalho em rede, acreditando que, profissionalmente, será uma mais-valia para exercer uma Enfermagem mais consciente dos contextos globais e dos desafios partilhados na Europa. Sobre o futuro, revela já ter planos definidos: “pretendo continuar a investir na minha formação, possivelmente através de uma especialização ou mestrado ou, se a oportunidade surgir, ir trabalhar noutro país. Vejo-me a continuar ligada ao associativismo, porque me dá oportunidade de aprender, crescer e representar os estudantes. Ao mesmo tempo, quero desenvolver a minha prática clínica e investir na área académica. Acredito que estas vertentes se complementam e que juntas me permitem contribuir mais para a Enfermagem”.
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