O presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, Carlos Magalhães, criticou sexta-feira os recentes anúncios do ministro da Educação para o Ensino Superior.
No final de uma cerimónia simbólica de protesto no Largo D. Dinis, e onde colocaram uma “piscina frágil” com uma imagem do atual ministro rodeado de notas de 500 euros, Carlos Magalhães entende que não é com a anunciada subida das propinas que se vão resolver os problemas do ensino superior.
O dirigente, que se fez acompanhar por muitos dos elementos da sua direção, afirmou que Fernando Alexandre até começou bem a sua governação, mas depois com o anúncio de medidas como o aumento das propinas nas licenciaturas e o fim do teto máximo para os mestrados e doutoramentos está a prejudicar o acesso de muitos estudantes.
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“Não conseguimos perceber esta bipolaridade que existe no ensino superior, onde um dia tomamos uma decisão positiva para o mesmo, no outro tratamos de o limitar”, afirmou.
Veja imagens da inauguração desta estrutura crítica




Ao lado da piscina, foi também colocada uma placa onde se falava da morte do Ensino Superior em Portugal. Carlos Magalhães afirmou que o problema não é só o aumento das propinas mas as dificuldades que um aluno da classe média tem em conseguir estudar no ensino superior.
A habitação e a alimentação são alguns dos problemas citados e que, na sua opinião, poderão levar a que este sistema de ensino fique cada vez mais elitista, permitindo apenas que os estudantes com encarregados de educação da classe alta possam prosseguir os seus estudos.
Veja a entrevista com Carlos Magalhães
Veja o Direto NDC com a inauguração da piscina no Largo D. Dinis
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