Santa Casa da Misericórdia de Lisboa confirmou, numa nota interna a que a Lusa teve acesso, que vários trabalhadores da instituição estão entre os feridos e desaparecidos na sequência do descarrilamento do elevador da Glória.
“Este acidente resultou em várias vítimas, algumas das quais mortais, e, infelizmente, entre os passageiros encontravam-se colegas nossos, apanhados de forma absolutamente inesperada por esta tragédia”, lê-se na nota enviada hoje de manhã pelo provedor da Santa Casa, Paulo Sousa.
A instituição confirmou que há trabalhadores que foram hospitalizados, não tendo sido possível “confirmar formalmente o envolvimento global dos colaboradores da Santa Casa neste acidente, nomeadamente daqueles que se encontram desaparecidos”.
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Paulo Sousa dá conta de que o elevador da Glória é frequentemente utilizado por vários trabalhadores da Santa Casa e que a instituição aguarda mais informações que serão dadas pelas autoridades.
“Como é do conhecimento de todos, este acidente resultou em várias vítimas, algumas das quais mortais, e, infelizmente, entre os passageiros encontravam-se colegas nossos, apanhados de forma absolutamente inesperada por esta tragédia”, lê-se na nota.
A Santa Casa disponibilizou aos trabalhadores e famílias um gabinete de suporte emocional e clínico, através da Unidade de Apoio ao Trabalhador, que pode ser contactado através dos contactos 919 9920 85 (ana.alexandre@scml.pt) e 910 008 226 (diana.santos@scml.pt).
O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou na quarta-feira, causando 16 mortos e duas dezenas de feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades.
O Governo decretou um dia de luto nacional, nesta quinta-feira.
O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.
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