A Fundação ADFP viu aprovada a candidatura ao programa +Interior Turismo, que permitirá impulsionar uma nova fase de desenvolvimento do Parque Biológico da Serra da Lousã.
O projeto, intitulado “Parque Biológico da Serra da Lousã: um cartão de visita sustentável para a região”, representa um investimento superior a 575 mil euros, dos quais 400 mil euros são financiados pelo Turismo de Portugal.
Este apoio vai permitir consolidar o Parque como referência no turismo de natureza e sustentável, reforçando a ligação entre conservação ambiental, inovação tecnológica e inclusão social.
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O plano prevê a instalação de equipamentos de diversão para crianças e jovens, tanto em espaços interiores como exteriores. Inclui ainda a instalação de pontos de produção de energia renovável com sistemas de monitorização interativa, permitindo aos visitantes compreender de forma prática como a energia é gerada e utilizada.
O processo prevê a aquisição de viaturas elétricas para apoiar pessoas com mobilidade reduzida.
A inovação será também marcada pelo desenvolvimento de uma experiência digital e gamificada, inédita na região, que transformará a visita num percurso interativo e educativo. Ao mesmo tempo, a entrada do parque será requalificada, valorizando o Museu Vivo de Artes e Ofícios Tradicionais, numa ligação entre a memória cultural e a modernidade.
Um novo Centro de Informação e bilheteira permitirão um melhor acolhimento dos visitantes e libertará espaço para o Restaurante Museu da Chanfana.
Para José Miguel Ramos Ferreira, gestor do projeto, “esta aprovação representa muito mais do que investimento em novas infraestruturas”. “É a abertura de uma nova fase no desenvolvimento do Parque Biológico da Serra da Lousã, em que reforçamos a sua atratividade turística, ao mesmo tempo que mantemos a essência social e ambiental que nos define. Queremos que cada visitante viva uma experiência única, educativa e transformadora”, refere.
O Parque Biológico da Serra da Lousã já se distingue como a maior coleção de fauna e flora portuguesa em habitat natural. Mas é também um projeto de turismo com propósito social, que integra pessoas em situação de vulnerabilidade e as envolve na dinâmica do parque.
Esse caráter único foi amplamente reconhecido em 2024, quando a Fundação ADFP recebeu o Prémio Nacional de Turismo Expresso/BPI e os Prémios AHRESP.
Com este investimento, o Parque entra numa nova fase de crescimento sustentável, onde inovação, educação e inclusão se unem para criar valor para a região.
Como sublinha José Miguel Ramos Ferreira, “o parque é já hoje um cartão de visita da região, mas com estas novas valências será também um espaço de descoberta para as novas gerações, ligando a diversão, a tecnologia, a tradição e a sustentabilidade. Estamos profundamente gratos ao programa +Interior Turismo por acreditar neste projeto com impacto real para as pessoas e para o território”.
O Parque Biológico que inclui uma área Museológica (o Espaço da Mente, integra com o Templo, o Trivium dedicado à liberdade, igualdade e fraternidade.
O Parque Biológico com o Templo tem cerca de 35 mil visitantes/ano.
Com este investimento, o Parque Biológico pensa aumentar o seu poder de atração para pessoas residentes no CIM Coimbra, permitindo que as famílias passem um dia agradável com as crianças em todas as estações do ano.
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