O adolescente de 15 anos que disparou contra o candidato à presidência da Colômbia Miguel Uribe, a 07 de junho, ferindo-o mortalmente, foi condenado na quarta-feira a sete anos de prisão, anunciou o Ministério Público colombiano.
O jovem “terá de passar sete anos detido num centro de cuidados especializado” para menores e não será transferido para uma prisão para adultos quando completar 18 anos, indicou a mesma fonte.
Miguel Uribe foi atingido na cabeça e morreu a 11 de agosto como consequência dos ferimentos causados pelos tiros.
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Favorito da direita para a presidência de 2026, o senador, de 39 anos, foi atingido por duas balas na cabeça durante um comício em Bogotá em junho passado, e apesar de te passado por várias operações acabou por morrer.
Rapidamente preso, o jovem atirador, cuja identidade não foi revelada, foi acusado no início de agosto de “tentativa de assassínio” e “porte de armas ilegal”.
Esses factos não puderam ser requalificados após a morte de Uribe, em virtude da lei colombiana, e o adolescente respondeu por tentativa de assassinato e não por homicídio.
O jovem é suspeito de ter agido a serviço de mandantes. No dia 5 de julho, a polícia colombiana anunciou a prisão do presumido organizador do atentado, José Arteaga Hernández, o chefe de um gangue criminoso da capital.
O advogado de Uribe, Victor Mosquera, apontou a responsabilidade de uma “organização estruturada” com “antecedentes de ataques contra os [líderes políticos] de direita”.
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