Economia

 Associação Empresarial da Serra da Lousã exige medidas reforçadas face aos incêndios

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 horas atrás em 21-08-2025

A Associação Empresarial da Serra da Lousã (AESL) exigiu hoje uma resposta “urgente e estruturada por parte do Governo” face aos incêndios que assolam o interior Centro do país, com medidas reforçadas e ajustadas à realidade atual.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a associação sediada na Lousã manifestou “profunda preocupação perante os danos devastadores causados pelos incêndios” deste mês, os quais “provocaram consequências graves a nível ambiental, social e económico”.

Na nota, a AESL espera que o Conselho de Ministros extraordinário agendado para hoje em Viseu decida “apoios robustos às empresas, com linhas de tesouraria e financiamento específicas para recuperar unidades produtivas, fábricas, máquinas, matérias-primas e stocks destruídos”.

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Outra medida que a associação empresarial quer ver concretizada passa pelo acionamento imediato do ‘lay-off’ simplificado, “permitindo que empresas em crise possam salvaguardar postos de trabalho, enquanto reconstroem a sua atividade”.

Prorrogação e flexibilização dos prazos de pagamento de impostos e contribuições, apoio integral à recuperação das perdas sofridas pelas populações e agentes locais, um programa consistente de recuperação florestal ou uma linha de apoio à recuperação do tecido empresarial são outras das medidas defendidas pela AESL.

“A recuperação das empresas e dos agentes económicos locais é vital para que haja emprego, rendimento e coesão social nas regiões mais afetadas. Sem apoios claros e imediatos, a reconstrução ficará incompleta e muitas comunidades correm o risco de perder a sua base económica”, notou, citado no comunicado, Carlos Alves, presidente da AESL.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, convocou um Conselho de Ministros extraordinário para hoje, em Viseu, para aprovar medidas de apoio às populações afetadas pelos incêndios florestais.

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