Bombeiros e sapadores apeados procuram fechar uma frente de 200 metros em Seia próxima da Torre da Serra da Estrela, após uma noite que permitiu circunscrever frentes em Alvoco da Serra e Vasco Esteves, revelou hoje o presidente da Câmara.
Equipas de sapadores e bombeiros têm andado apeados à procura de fechar uma frente de cerca de 200 metros entre a Torre a Loriga, numa zona de altitude, de difícil acesso e vegetação rasteira, disse à agência Lusa Luciano Ribeiro.
“Andam toda a noite a fazer cinco ou seis quilómetros a pé para andarem pendurados no meio das pedras, entrando de pé pela estância de ski e indo por ali abaixo”, disse, referindo que se procura, durante hoje de manhã, fechar essa frente de 200 metros.
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Segundo o autarca, essa é a frente que falta circunscrever no concelho de Seia, depois de ter sido possível travar as chamas em Alvoco da Serra e em Vasco Esteves, com recurso a máquinas de rasto, não havendo, de momento, qualquer aldeia no concelho em perigo.
“Mais uma vez é manter a vigilância sobre as áreas das frentes já consideradas fechadas, nomeadamente Alvoco da Serra e Vasco Esteves, mas falta essa frente que subiu todo o vale do Alvoco em direção à Torre”, acrescentou.
O incêndio que afeta o concelho de Seia, no distrito da Guarda, começou no dia 13 no Piódão, em Arganil, distrito de Coimbra.
Ao longo de mais de uma semana este incêndio de grandes dimensões já se estendeu, além de Seia, também ao concelho de Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra (distrito de Coimbra) e aos concelhos de Castelo Branco, Covilhã e Fundão (distrito de Castelo Branco).
De acordo com o último relatório provisório do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), atualizado na quarta-feira, este incêndio já terá consumido 53.224 hectares.
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