Durante décadas, o “mantra” de dormir oito horas por noite foi defendido como a chave para a saúde. No entanto, um novo estudo desafia essa ideia, sugerindo que a regularidade nos padrões de sono pode ser mais importante do que a quantidade de horas dormidas.
A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade de Pequim e da Universidade Médica do Exército Chinês, monitorizou os padrões de sono de mais de 88.000 adultos durante quase sete anos. Os resultados indicam que, embora a duração do sono continue a ser importante, a regularidade, ou seja, manter horários fixos para dormir e acordar, tem um impacto mais significativo na saúde do que se pensava.
O estudo analisou seis elementos cruciais do sono, incluindo a duração, início, ritmo, intensidade, eficiência e os despertares noturnos. A principal descoberta foi que ritmos de sono consistentes estão fortemente ligados à diminuição do risco de desenvolvimento de várias doenças. Em contraste, padrões irregulares de sono aumentaram o risco de até 172 condições de saúde, como doença de Parkinson e diabetes tipo 2 .
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O estudo revela ainda que os participantes que se deitavam após as 00:30 tinham um risco 2,5 vezes maior de desenvolver cirrose hepática, comparados àqueles que se deitavam antes das 23:30.
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