O supervisor técnico Sérgio Carriço é o candidato do ADN à Câmara da Figueira da Foz e tem nas prioridades o desenvolvimento da indústria naval na margem esquerda do Mondego e a transferência do cais comercial para a margem sul.
“Decidi candidatar-me à Câmara Municipal porque acredito que a Figueira da Foz não se resume à cidade e à praia. Como figueirense, sinto que as nossas freguesias, que incluem aldeias e vilas, têm sido esquecidas”, destacou o candidato à agência Lusa.
De acordo com o candidato da Alternativa Democrática Nacional (ADN), que concorre pela primeira vez ao cargo, estas zonas representam cerca de dois terços do eleitorado da Figueira da Foz e é “fundamental que sejam valorizadas”.
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Entre as suas prioridades figuram a vontade de devolver a margem direita do rio Mondego aos figueirenses, transferindo o cais comercial para a margem sul, bem como de desenvolver a indústria naval na margem esquerda do rio Mondego.
Pretende também “recuperar o património devoluto na cidade, através de Parcerias Público-Privadas entre a Câmara e os proprietários”, e incentivar o turismo durante todo o ano.
“Devemos seguir o exemplo de cidades como Aveiro e Nazaré. Temos todo o potencial para que o nosso turismo deixe de ser sazonal”, acrescentou.
Aos 58 anos, o supervisor técnico e chefe de secção quer também melhorar a navegabilidade dos rios Mondego e Pranto, apoiar o emparcelamento dos arrozais, bem como as atividades que se desenvolvem na Ilha da Morraceira.
Nas eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro, Sérgio Carriço (ADN) vai enfrentar o atual presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, que será candidato pela coligação PSD/CDS-PP.
Enfrentará ainda o socialista João Paulo Rodrigues, professor universitário, o economista Hugo Fresta pelo Chega, o empresário Gonçalo Mano da coligação “Evoluir Figueira” (BE, Livre e PAN) e o sindicalista Paulo Ferreira pela CDU.
O antigo primeiro-ministro Santana Lopes governa o município figueirense desde 2021, pela segunda vez, depois de ter sido presidente de Câmara duas décadas antes, entre 1997 e 2001.
Nas últimas autárquicas, foi eleito pelo movimento independente Figueira a Primeira (FAP), sem maioria absoluta, mas um acordo com o então líder local do PSD, Ricardo Silva, único vereador social-democrata na Câmara da Figueira da Foz, garantiu a maioria ao seu executivo a partir de junho de 2023.
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