Região

Góis com esperança que fogo “fique resolvido o mais rápido possível”

Notícias de Coimbra com Lusa | 43 minutos atrás em 17-08-2025

Imagem: Lousitânea

O incêndio florestal no concelho de Góis, Coimbra, estava, pelas 10:15, com uma frente ativa na zona de Trevim e a esperança é que o fogo fique resolvido “o mais rápido possível”, disse o presidente do município.

“A noite foi mais calma. As coisas estão controladas. Pelo menos não há aqui nenhuma zona [que preocupe], tirando ali uma parte perto do Trevim”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Góis, Rui Sampaio.

Segundo o autarca, que falava por telefone a partir de Aigra Velha, pelas 10:15, na zona de Trevim “ainda agora houve lá uma descarga de helicóptero, por isso, está a ser monitorizada”.

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“[Essa zona] poderá ser aquela que eventualmente possa criar uma situação mais preocupante, mas de resto, nas áreas onde ardeu muito, pelo menos, não vemos focos que possam causar preocupações”, disse.

No concelho de Góis, “as coisas estão tranquilas, controladas”, esperando o autarca que o dia de hoje “já seja mais tranquilo para todos aqueles que têm estado envolvidos” no combate ao incêndio que afeta o concelho.

“A perspetiva é que isto [o incêndio] fique resolvido o mais rápido possível”, disse Rui Sampaio, lembrando que a preocupação persiste, por o fogo se encontrar numa zona de difíceis acessos para os meios apeados e onde esta manhã estava a atuar um helicóptero.

A zona está sob vigilância e está ativa “uma pequena parte” da frente que vai em direção a Trevim, mas durante a noite já houve uma ação “para impedir que ela depois tenha progressão”, explicou.

“É uma zona de difícil acesso e está a ser monitorizada constantemente e, à partida, espera-se que não cause perigo maior”, concluiu.

A Câmara Municipal de Góis tem a funcionar na Casa da Cultura uma base logística, onde presta apoio social e psicológico à população afetada.

“Temos sete pessoas que passaram lá a noite, de algumas aldeias aqui ao redor, pessoas mais debilitadas, e estamos a dar esse apoio direto”, referiu o presidente da autarquia.

Segundo o responsável, o acolhimento das sete pessoas foi feito “por prevenção”.

Indicou que não houve aldeias afetadas pelo incêndio, mas, por precaução, alguns moradores optaram por passar ali a noite.

“Outras [pessoas], com questões de saúde mais débeis, e porque precisavam de outro tipo de apoio, também optaram por estar ali naquela área e isso aconteceu e está tudo tranquilo”, disse.

Este incêndio, que começou na quinta-feira no concelho da Lousã, passou, na sexta-feira, para o município de Góis e a autarquia ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.

Pelas 10:50, de acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio da serra da Lousã estava a ser combatido por 511 operacionais, apoiados por 161 viaturas e um meio aéreo.

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