O incêndio que lavra em Arganil está hoje à tarde a entrar no município de Pampilhosa da Serra, junto à aldeia de xisto de Casal Novo, situada na serra do Açor, disse o presidente da câmara.
Em declarações à agência Lusa, o autarca de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, Jorge Custódio, informou estar a caminho do local e indicou também que há uma frente ativa a descer em direção a Meãs.
“Há reativações em linhas que já estavam dadas como extintas”, explicou.
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O incêndio florestal que lavra em Pampilhosa da Serra veio do concelho vizinho de Arganil, onde deflagrou na freguesia do Piódão, pelas 05:00 de quarta-feira, alegadamente provocado por uma descarga elétrica da trovoada seca que se fez sentir naquela zona. Desde então afetou já vários concelhos.
Ao início da manhã de hoje a Proteção Civil Municipal de Pampilhosa da Serra informava que “não existem pessoas ou bens em risco”, e que de madrugada o incêndio que lavrava no alto do concelho não tinha registado “desenvolvimentos significativos”.
O estado de prontidão especial do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) mantém-se desde 11 de agosto no nível máximo de quatro, e encontram-se ativados os planos distritais de Emergência e Proteção Civil de Viseu e Coimbra, e os planos municipais de Trancoso, Oliveira do Hospital, Arganil, Aguiar da Beira, Sátão, Sernancelhe, Seia, Pampilhosa da Serra, Tábua, Góis e Covilhã.
A ANEPC, perante a declaração de situação de alerta em vigor, salientou para a proibição do acesso e circulação nos espaços florestais, de realização de queimadas e queimas e a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas, de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, e de trabalhos nos demais espaços rurais, bem como da utilização de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos.
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