A localidade de Avô, no concelho de Oliveira do Hospital, viveu momentos de grande tensão e pânico, encontrando-se completamente cercada por um incêndio florestal
As chamas, visíveis e intensas, com labaredas a ameaçar a aldeia, geraram um cenário de fumo negro e destruição.
O fogo, que queima uma área de densa vegetação, reacendeu o trauma dos incêndios de 2017 para os residentes. José, um morador local, comparou a situação e, apesar de considerar a de 2017 “bem pior”, sublinhou que o perigo persiste. “Temos que aguentar porque não há nada a fazer, é deixar queimar e deixá-lo andar”, lamentou, referindo-se a uma área de mimosas que está a ser consumida pelas chamas.
PUBLICIDADE
O maior receio da população é que as projeções do fogo atinjam o interior da aldeia. José Raimundo, para proteger a sua casa, molhou-a por completo, incluindo o carro, para evitar que as fagulhas pudessem provocar um novo foco de incêndio.
PUBLICIDADE