O cenário em Vilarinho, no concelho da Lousã, continua preocupante. Durante a manhã, uma densa nuvem de fumo cobria a localidade, mas agora é possível ver claramente várias frentes de fogo e múltiplas projeções ao longo da encosta, que descem em direção às habitações.
Segundo Joaquim Seco, responsável pela segurança local da Proteção Civil nas áreas de Lousã, Vilarinho e Fiscal, “nunca tinha visto nada assim desde 2000; nem mesmo em 2017 as labaredas eram tão grandes e assustadoras”.
O incêndio já queimou diversas áreas visíveis a partir de Vilarinho e continua a avançar em direção a Góis. A Concentração Internacional de Motos de Góis foi cancelada devido à gravidade da situação.
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No terreno, a GNR cortou a estrada 342, que liga Lousã a Góis, para garantir a segurança da população. Durante a manhã, meios aéreos abasteceram água nas piscinas do Parque Carlos Reis, na Lousã, para reforçar o combate às chamas.
Várias aldeias da região já foram evacuadas e as autoridades mantêm-se em alerta, dado que o incêndio apresenta várias frentes ativas e continua a progredir em direção a zonas povoadas.
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