O incêndio que deflagrou na tarde de quinta-feira, 14 de agosto, na Serra da Lousã, continua a mobilizar um vasto dispositivo de meios de combate no concelho. Uma das frentes mantém-se próxima de Vilarinho.
Em declarações ao Notícias de Coimbra, Sérgio Alves, morador em Vilarinho, descreveu a última noite como “difícil” e marcada pela vigilância constante. “Sabíamos que ia ser uma noite de sobressalto. Nestas situações ninguém consegue dormir, estamos mais disponíveis para ajudar e perceber o que podemos fazer”, afirmou.
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Segundo o residente, durante a madrugada foi possível observar “fagulhas grandes” a cair na zona, um risco acrescido numa altura de baixa humidade e com a vegetação extremamente seca.
Pelas 6:00 da manhã, uma grande coluna de fogo foi visível a partir da localidade, causando apreensão entre os moradores. No entanto, nesta sexta-feira de manhã, apenas se regista uma densa nuvem de fumo a descer pela serra, sem chamas à vista na freguesia.
O Clube Desportivo de Vilarinho está a servir como ponto central de coordenação das operações, acolhendo elementos da Proteção Civil e dos bombeiros.
O incêndio continua ativo e as autoridades mantêm o apelo para que sejam seguidas todas as instruções no terreno, de forma a garantir a segurança da população.
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