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Aldeia de Oliveira do Hospital atingida pelas chamas. Fogo preocupa outras povoações
Um incêndio que começou na madrugada de quarta-feira, 13 de agosto, no Piodão, no concelho de Arganil, já atingiu territórios de Oliveira do Hospital e mantém autoridades locais em alerta.
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Em declarações ao Notícias de Coimbra, o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, Francisco Rolo, explicou que a madrugada foi de intensa vigilância e trabalho no terreno.
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“A madrugada, como esperávamos, seria de grande alerta, de grande vigilância e muito trabalhosa”, disse. “Infelizmente, os trabalhos que tínhamos previstos para controlar a descida gradual do fogo, evitando que se aproximasse da aldeia de São Sobral, foram infrutíferos devido à mudança e à intensidade do vento. A aldeia de Chão Sobral acabou por ser atingida.”
Apesar do avanço das chamas, não se registaram vítimas. “Não houve casas ardidas nem há vítimas, felizmente. Acontece que toda a parte envolvente da aldeia, ou uma parte importante da aldeia, ficou afetada”, afirmou o responsável.
O fogo preocupa também outras aldeias próximas, como Parente e Avelar, situadas na freguesia de Alvoco das Várzeas. “A aldeia do Avelar, a aldeia do Parente, preocupa-nos essa frente”, disse Francisco Rolo, acrescentando que estão a ser feitas ações de sensibilização para evacuação e proteção das populações: “Estamos a fazer o trabalho de sensibilização para verificar condições de evacuação, para colocar as pessoas na Ponte das Três Entradas, na escola.”
As operações de combate envolvem perto de 1000 elementos e combinam meios terrestres e aéreos. “De manhã houve descarga de meios aéreos, descarga de água, e também estão a ser mobilizados mais meios aéreos para fazer descarga, que é fundamental para conter as chamas”, explicou o Presidente da Câmara, alertando para a complexidade do terreno: “Estamos a falar de uma zona acidentada, de uma zona declivosa… é uma zona de montanha, é um fogo de montanha.”
A preocupação principal mantém-se face à mudança de vento prevista para a tarde, que pode intensificar a propagação do incêndio. “Durante a manhã, a temperatura está relativamente amena, não há vento, e o que nos preocupa é claramente a mudança da orientação do vento e a intensidade do vento”, detalhou Francisco Rolo.
O Presidente da Câmara destacou ainda o risco para o eixo que vai de Chão Sobral ao Parente até Alvoco, especialmente para a pequena aldeia de Avelar. “É uma aldeia antiquíssima, é uma aldeia pequena, está numa zona florestal”, concluiu.
As chamas estendem-se também para Seia, Pamilhosa da Serra e em direção à Covilhã, mantendo os bombeiros e forças de proteção civil em plena operação de combate.
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