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Moradores retirados de aldeias em Oliveira do Hospital por causa do fogo

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 50 minutos atrás em 13-08-2025

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Francisco Rolo, confirmou esta quarta-feira, 13 de agosto, a evacuação preventiva de duas aldeias devido ao avanço do incêndio que começou de madrugada na zona do Piódão e que já ameaça vários pontos do concelho.

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“Foram evacuadas 19 pessoas do Chão Sobral, que foram encaminhadas para a Escola Básica Integrada da Ponte das Três Entradas, e nove pessoas da aldeia da Gramaça, que faz fronteira com o concelho de Arganil”, disse o autarca a partir do posto de comando instalado em Monte Frio.

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Segundo Francisco Rolo, a decisão foi tomada “claramente por precaução”, já que o fogo “está na zona do Porto Silvado, mais acima, junto à fronteira de Arganil com Oliveira do Hospital” e também “a deslizar lentamente na encosta, depois do Monte Colcurinho, em direção a Chão Sobral”.

O autarca salientou que a prioridade tem sido “proteger as aldeias e criar linhas de corta-fogo com maquinaria pesada, incluindo máquinas de rastos do município, da ADEZA e de empresas contratadas”. Para coordenar os esforços, o Plano Municipal de Emergência foi acionado.

De acordo com o presidente, há uma “vigilância apertada” a outras localidades em risco, como Vale de Maceira, Casal Cimeiro, Golinho e Parente. Apesar das evacuações, Francisco Rolo garante que “não há habitações em perigo” no momento, mas sublinha que “é fundamental agir antecipadamente para evitar situações de ansiedade e prevenir riscos”.

O autarca alertou ainda para a possibilidade de agravamento da situação com a mudança do vento durante a tarde: “Estes são os riscos que estão associados a este tipo de incêndios, as alterações meteorológicas que podem mudar a trajetória do fogo”.

O incêndio afeta uma zona de alta montanha e aldeias com acessos difíceis, o que leva o autarca a reforçar a importância dos meios aéreos: “Apesar dos meios pesados e dos corta-fogos que estamos a fazer, só com meios aéreos se poderá controlar eficazmente e de forma rápida antes do cair da noite”.

No total, mais de 300 pessoas encontram-se direta ou indiretamente em risco no concelho, numa altura em que a Serra do Açor recebe também turistas, emigrantes e visitantes de verão.

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