Um teste de sangue experimental promete ser uma ferramenta inovadora para a deteção precoce do cancro do pulmão, oferecendo uma alternativa menos invasiva às tradicionais biópsias, anunciaram investigadores.
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Atualmente, apenas um em cada cinco pacientes submetidos a cirurgia ou biópsia para analisar pequenas massas detectadas nos pulmões por tomografia computorizada acaba por ter cancro. Este facto revela a necessidade urgente de tecnologias mais precisas e menos agressivas.
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O cancro do pulmão é o tipo de tumor mais comum e letal a nível mundial, responsável por cerca de 1,3 milhões de mortes anuais, segundo a Organização Mundial de Saúde. O tabagismo é apontado como a principal causa.
O novo teste, descrito na revista Science Medicine, foi aplicado ao sangue de 143 pacientes, em três centros norte-americanos, todos com pequenos nódulos pulmonares — alguns malignos e outros benignos. A análise procura um painel de 13 proteínas presentes no plasma sanguíneo e conseguiu identificar corretamente nódulos benignos em 90% dos casos.
O estudo foi conduzido por investigadores do Langone Medical Center da Universidade de Nova Iorque, da Escola de Medicina Perelman na Universidade da Pensilvânia e do Centro Médico da Universidade Vanderbilt.
Albert Luderer, CEO da empresa biotecnológica Integrated Diagnostics (Indi), que detém a patente da tecnologia, afirmou que esta inovação “terá um tremendo interesse para os pneumologistas”.
Segundo um porta-voz da Indi, uma versão comercial do teste poderá estar disponível nos Estados Unidos até ao final deste ano, embora o preço ainda não tenha sido definido.
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