Amantes de batata frita, atenção: um novo estudo conduzido pela Universidade de Harvard trouxe más notícias sobre o prato favorito de muitos.
Segundo os investigadores, o consumo frequente de batata frita pode elevar em até 27% o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
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Publicado na revista científica BMJ, o estudo analisou dados de mais de 200 mil adultos nos Estados Unidos ao longo de quase 40 anos (de 1984 a 2021). Todos os participantes estavam livres de diabetes, doenças cardiovasculares e cancro no início do acompanhamento. Ao final do período, foram identificados 22.299 casos de diabetes tipo 2.
Os resultados chamaram a atenção. Consumir batata frita três vezes por semana já eleva o risco da doença em 20%. Aumentando o consumo para cinco ou mais vezes por semana, o risco sobe para 27%. Outros modos de preparo – como batatas cozidas, assadas ou em purê – não foram associados diretamente ao aumento do risco. Substituir a batata por fontes integrais de carboidratos, como pão ou macarrão integral, pode reduzir o risco em até 4%. Em casos específicos, a substituição pode até representar uma redução de 19% nas chances de desenvolver diabetes tipo 2.
O autor principal do estudo, Walter Willett, destaca a importância de olhar além dos tipos de alimentos: “Nem todos os carboidratos – ou mesmo todas as batatas – são criados iguais, e essa distinção é crucial para a formulação de diretrizes alimentares eficazes.”
Walter Willett ressalta ainda que mudanças simples na dieta podem trazer impactos significativos para a saúde: “A mensagem de saúde pública aqui é simples e poderosa: pequenas mudanças em nossa dieta diária podem ter um impacto significativo no risco de diabetes tipo 2.”
A recomendação final dos pesquisadores é clara: moderar o consumo de batata frita e dar preferência a grãos integrais pode ser uma escolha inteligente para quem quer proteger sua saúde a longo prazo.
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