É o último fim-de-semana da edição 2025 do Citemor. O festival, dedicado às práticas artísticas contemporâneas, concentra em Montemor-o-Velho alguns processos de criação abertos ao público e que permitem perspetivar a temporada seguinte.
Duas propostas artísticas abrem os processos de criação ao público: Bruno Humberto, que inicia a pesquisa e desenvolvimento para Enciclopédia das Escadas (quinta-feira, 7 de agosto, às 22:30) e o Teatro do Vestido que continua a desenvolver o projeto que parte de viagens recentes realizadas por Joana Craveiro à Palestina, e que terá estreia em 2026.
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Exercício de Montagem conta com a participação da artista de origem palestiniana Mery Lian Djadjanidze e será apresentado no dia 8 de agosto, pelas 22:30, no Teatro Esther de Carvalho.
Ainda no âmbito do “programa de residências”, Alberto Cortés esteve em Montemor-o-Velho a preparar a sua nova criação, uma coprodução com o Festival GREC que terá estreia no Kunsten Festival.
O festival encerra sábado, 9 de Agosto, com a estreia de uma formação dirigida pelo jovem trompetista Gileno Santana, acompanhado por Bruno Pernadas (guitarra), Frederica Campos (harpa) e Carlos Barretto (contrabaixo). O concerto Courávia decorre às 22:30, no Teatro Esther de Carvalho.
Para além do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto através da DGArtes, o principal suporte à sua realização, o Citemor é apoiado pelo “Programa AC/E para la Internacionalización de la Cultura Española” (PICE) e do Institut Ramon Llull, entidade associada ao festival há várias edições.
Em 2025, o Citemor cumpre 12 anos sem financiamento do Município de Montemor-o-Velho. Nesta circunstância, entendem os diretores do festival que “os candidatos que se perfilam para o próximo ato eleitoral autárquico devem esclarecer atempadamente o que pensam do festival, se o pretendem apoiar e em que medida. Ou seja, se Montemor-o-Velho tem interesse, ou não, em que nós continuemos a desenvolver aqui este projeto artístico”.
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