Em plena área agrícola da EXPOFACIC, em Cantanhede, a atenção dos visitantes, sobretudo dos mais pequenos, está centrada num fenómeno pouco habitual: o nascimento de codornizes em tempo real.
À entrada do recinto, podem ver-se máquinas incubadoras – ou como carinhosamente lhes chamam, “galinhas elétricas” – simulam o papel da mãe ave, proporcionando um espetáculo raro e educativo.
“Estas aqui já são filhotas da EXPOFACIC, já nasceram durante a feira”, explicou André Peixoto, fiel do armazém. “Elas começaram a nascer na sexta-feira”, acrescentou.
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As incubadoras, ligadas à corrente, mantêm os ovos num ambiente controlado de temperatura e humidade. Após a eclosão, os pintainhos permanecem ainda até dois dias dentro da máquina, enquanto completam o processo de secagem e se preparam para o primeiro contacto com o mundo exterior. “Elas têm que estar bem despertas para poderem sair cá para fora”, disse André, sublinhando que estes animais crescem rapidamente: “De um dia para o outro dão um pulo bastante grande.”
A empresa representada no stand dedica-se à comercialização de todo o tipo de materiais para criação de animais, desde incubadoras a comedouros, galinheiros, estufas, canis e viveiros. “Somos especialistas em incubação, mas tentamos ser abrangentes e ter um bocadinho de tudo o que os criadores procuram no mercado”, referiu André.
A presença das “galinhas elétricas” e das codornizes bebés revelou-se um sucesso entre os visitantes da EXPOFACIC, sobretudo os mais novos, que não escondiam o entusiasmo. “Isto está a ser a delícia dos mais novos, não é?”, comentou a repórter do Saída da Casca, ao segurar, com visível emoção, uma codorniz acabada de nascer: “É assim que terminamos… ai, ai, ai, assim com esta codorniz bebé.”
A EXPOFACIC mostra, mais uma vez, que a tradição agrícola, aliada à inovação, pode gerar momentos de ternura, conhecimento e encantamento – mesmo quando vem em forma de uma codorniz elétrica.
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