Dois jovens de 22 anos atiraram-se, na tarde de domingo, 3 de agosto, ao rio Mondego, em Coimbra, a partir da ponte pedonal Pedro e Inês, no Parque Verde.
Um dos jovens esteve cerca de 25 minutos submerso e foi resgatado em paragem cardiorrespiratória pelos Bombeiros Sapadores de Coimbra. “Conseguimos reverter a situação”, afirmou o chefe Bruno Serra, referindo que a vítima foi considerada grave e transportada para a unidade hospitalar.
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O grupo era composto por quatro jovens. Dois deles acabaram por entrar em dificuldades – um foi salvo por colegas, o outro apenas foi resgatado mais tarde pelos bombeiros.
Embora ainda não se conheça os motivos que levaram ao salto, este episódio levanta questões sobre a possível repetição, em Coimbra, de uma prática arriscada que tem vindo a ganhar visibilidade no Porto. Na cidade Invicta é comum ver jovens a saltar da ponte Luís I para o rio Douro, muitas vezes em troca de dinheiro dado por turistas. Embora ali a prática seja quase encarada como uma “atração”, os riscos são reais e graves.
Este caso em Coimbra poderá ser um sinal de que esta tendência está a alastrar-se, com consequências potencialmente fatais.
O que nuns casos parece um desafio ou um espetáculo para entreter, pode, noutros, terminar em tragédia.
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