Presidente do Conselho da Direção revelou que a instituição de ensino não tem receio deste tipo de aferição.
À margem da apresentação da Escola de Coimbra, Manuel Castelo Branco comentou o diferendo que existe entre o Instituto Superior Miguel Torga (ISMT) e a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).
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Para além de recordar que esta é uma luta que se encontra a decorrer nos tribunais administrativos, o docente voltou a acusar os inspetores da agência de terem tido vontade de prejudicar intencionalmente a escola.
“Do ponto de vista jurídico, nós estamos em perfeitas condições de funcionar”, afirmou, recordando a disparidade da decisão da A3ES de considerar boas as licenciaturas e mestrados ministrados no ISMT mas a considerar “não conforme” a escola, defendendo mesmo o seu encerramento.
“Em tribunal é tal modo grosseira a decisão de uma instituição que diz que os cursos são todos bons, mas a escola é que não”, frisou o docente que, afirmou, mesmo estar a ser ponderado um pedido de avaliação feito por entidades estrangeiras.
Sobre a A3ES, Manuel Castelo Branco entende que se trata de uma entidade “que parasitou, ficou investida de poderes públicos, que eram os poderes da antiga Direção-Geral do Ensino Superior”.
“Por isso é que nós, nesta Escola, defendemos o retorno destes poderes ao poder público democrático, ao Governo”, frisou.
O presidente do conselho de direção lamenta que a agência tenha dado a conhecer a sua proposta, quando estava judicialmente impedido de o fazer, apenas e só com a “vontade intencional de gerar pânico nos pais e nos alunos”.
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