A ministra da Administração Interna defendeu hoje que é irrelevante o número de meios aéreos de combate a incêndios, uma vez que o que está a causar “dificuldade aos operacionais” nos fogos em curso são as características do terreno.
À saída de uma reunião na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Oeiras, Maria Lúcia Amaral sublinhou que, olhando aos incêndios que mais afligem as autoridades neste momento, “a existência de 72 ou 76 ou 80 meios aéreos” seria irrelevante, “porque o que causa dificuldade aos operacionais é o caráter extremamente acidental da orografia, a dificuldade de acesso”.
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“A complexidade das operações e do combate é tal que não ajuda nada estar a saber quantos meios aéreos temos, se faltam muitos, se não faltam muitos. E, de facto, não faltam”, acrescentou.
No ‘briefing’, participou ainda o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
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