Coimbra

Coimbra quer ser “capital do património” na primeira edição do Artes à Solta

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 horas atrás em 21-07-2025

A primeira edição do Artes à Solta quer transformar Coimbra na “capital do património em Portugal”, com atividades, em agosto, que procuram valorizar e criar ligações entre o património material e imaterial do país e do estrangeiro.

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

publicidade
publicidade

“Este festival visa colocar Coimbra no mundo. Pretende celebrar, valorizar e promover o património não só da cidade e do concelho, mas também de Portugal e do mundo”, disse hoje o diretor executivo da GoldenSkill, Diogo Coelho, empresa organizadora da iniciativa.

PUBLICIDADE

Sob o lema “O que os olhos vêm, o coração sente”, entre os dias 22 e 24 de agosto, vão decorrer concertos, conferências, conversas, visitas guiadas e uma programação de cinema.

Com o “património como mote”, a cidade será “o ponto de encontro e de união entre culturas, num diálogo aberto e especial, entre seis estilos únicos”, nomeadamente o Fado, o Cante Alentejano, a Viola Campaniça, o Fado de Coimbra, bem como a Morna e o Batuku (de Cabo Verde).

Além de espetáculos, que terão como principais palcos o Café Santa Cruz, na Baixa da cidade, e o Seminário Maior de Coimbra, a programação reúne visitas guiadas por diferentes pontos.

“A iniciativa de promoção do património local promete dar a conhecer e a transportar os participantes numa viagem ao passado, percorrendo ruas e locais emblemáticos da cidade, numa envolvente contextualização histórica”, reforçou o responsável.

O Artes à Solta – Festival do Património 2025 arranca no dia 22 de agosto, com o concerto de Fado comemorativo dos 55 anos de carreira do fadista António Pinto Basto.

Cabo Verde estará em destaque no dia 23, com atuações das Batucadeiras das Olaias, grupo performativo de Batuku, formado por residentes do Bairro Portugal Novo, e de Zenaida Chantre, “uma das melhores e mais conceituadas vozes da Morna”.

A noite termina com o timbre da Viola Campaniça e com as palavras do cancioneiro tradicional alentejano, pelo quinteto alentejano Moços da Viola Campaniça.

A finalizar o programa de espetáculos, há o Cante Alentejano, com a atuação do Grupo Coral do Sindicato dos Mineiros de Aljustrel, e o Fado de Coimbra, com o concerto dos Pardalitos do Mondego.

O festival vai inaugurar também a primeira edição do ciclo de conferências “Patrimónios de Portugal e do Mundo”, que terá oradoras como a investigadora e artista Celina da Piedade, e a gestora do Centro Cultural Cabo Verde (CCCV), Ângela Barbosa.

A exibição do documentário biográfico “Francisco de Lacerda ou a Fragueira ou Paris”, do realizador Luís Porto, é outra das atividades previstas.

As visitas, limitadas a um máximo de 30 participantes, passarão por diversos locais, como o Jardim Botânico, o Aqueduto de São Sebastião, o Pátio das Escolas, o Museu Nacional Machado de Castro, a Couraça de Lisboa, o Arco da Traição, a Quinta das Lágrimas, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e o Pátio da Inquisição.

Segundo Diogo Coelho, a empresa investiu 20 mil euros no projeto, que terá os parceiros e o cartaz completo divulgados “nos próximos dias”.

O Artes à Solta – Festival do Património 2025 é organizado pela GoldenSkill, empresa que também é responsável por iniciativas como o Festival Literário de Pedrógão Grande (MISCELLANEA).

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE