O incêndio de Sabrosa “poderá estar dominado” durante esta noite e já não há populações em risco, disse Miguel Fonseca, do comando operacional do Douro de Proteção Civil.
“Neste momento não há habitações em risco e não há nenhum aglomerado populacional, nem nenhuma aldeia que estejam próximos das três frentes que consideramos no incêndio”, assegurou Miguel Fonseca em declarações aos jornalistas pouco depois das 00:00.
“Estamos num processo bastante favorável de evolução, não são frentes lineares, são vários pontos que estão distribuídos por vários setores. Por isso, é que chamamos três frentes a arder com média intensidade, mas todas elas (…) a ceder aos meios”, explicou.
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Por isso, afirmou, “nas próximas horas, fruto até da ajuda da noite” os bombeiros poderão “ter a situação dominada”.
Quanto aos meios operacionais e veículos no local também diminuíram.
“O objetivo é manter o efetivo e proceder à rendição dos meios no terreno, meios estes que são aproximadamente 250 operacionais apoiados por 75 viaturas terrestres”, especificou o responsável da Proteção Civil.
Para este incêndio chegaram a estar mobilizados hoje à noite cerca de 370 homens, apoiados por cerca 115 viaturas, entre bombeiros, GNR, Força Especial de Bombeiros, Cruz Vermelha, INEM. Durante a tarde operaram oito meios aéreos.
A presidente da Câmara de Sabrosa tinha dito esta quarta-feira à noite que, por causa do incêndio, os habitantes das pequenas aldeias de Delegada e Vale das Gatas iam ser retirados por precaução e levados para o pavilhão multiusos, mas isso não aconteceu.
Naquelas localidades habitam entre cerca de 50 a 60 pessoas, sobretudo idosos, segundo Helena Lapa.
Cerca das 00:00, segundo Miguel Fonseca, a dificuldade está nos acessos aos locais onde o fogo ainda resiste.
O fogo que teve início pelas 13:30, na zona de Feitais, desceu depois para Souto Maior, queimando mato e pinhal e, pelas 20:00, tinha sete frentes ativas em quatro zonas diferentes.
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