Diversas instituições de Coimbra assinaram hoje um compromisso coletivo para consolidar o município como um território inovador, a nível nacional e internacional, valorizando recursos ativos e reforçando a sinergia entre entidades.
Este “é mais um passo decisivo na afirmação de Coimbra como um território capaz de se reinventar, responder aos desafios do presente e se posicionar como um verdadeiro polo de inovação”, afirmou hoje o vice-presidente da Câmara Municipal, Francisco Veiga, ao longo da assinatura do compromisso coletivo de colaboração e cooperação para a inovação no concelho, intitulado “Coimbra Inovação”.
O acordo firmado na manhã de hoje visa a implementação da Estratégia Municipal de Inovação (EMI), um documento orientador desenvolvido pelo Centro de Inteligência de Coimbra do Departamento de Tecnologias de Informação e Inovação Digital da autarquia, com o apoio da Sociedade Portuguesa da Inovação (SPI).
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“A partir de hoje, [o EMI] será a nossa bíblia”, sublinhou Francisco Veiga.
Com a adesão das instituições, o projeto entra agora na “fase de ação”, na qual a “convergência de vontades” irá “colocar Coimbra na linha de frente das cidades que apostam na inovação como fator de desenvolvimento económico, social e territorial”.
A chefe do Centro de Inteligência da Câmara Municipal de Coimbra, Rita Fernandes, presente na sessão, recordou que o EMI representa o trabalho colaborativo e participado desenvolvido ao longo de um ano, com diversas fases de auscultação.
Ressaltando a robustez do modelo de governação da estratégia, salientou que a liderança municipal se combina com a participação ativa da comunidade e de instituições, promovendo uma verdadeira cultura de colaboração no projeto, que será liderado pelo presidente da autarquia.
A estratégia, apresentada em fevereiro, atualmente integra 11 ações âncoras – uma a mais do que a anteriormente divulgada -, além de dez ações complementares.
Entre os destaques elencados por Rita Fernandes, está a criação do ‘website’ Coimbra Inovação, bem como do ‘Hub’ Criativo, um espaço multifuncional, com valências de ‘coworking’, exposições, lojas, oficinas e áreas de experimentação criativa.
Um novo laboratório do Coimbra City Lab, dedicado a experimentação cidadã, “regeneração ecológica, inovação tecnológica e social e uso sustentável do solo e aplicação de inteligência artificial para a gestão urbana”, além da candidatura da cidade à Capital Europeia da Inovação são outras das medidas citadas pela responsável.
A digitalização e a qualificação dos serviços municipais, ações no ‘marketing’ territorial e na comunicação externa, o acolhimento empresarial e a atração de investimento, e o foco no turismo sustentável e inteligente também são ações previstas no EMI.
Rita Fernandes destacou também o “processo vivo, evolutivo e dinâmico” ao qual a EMI está sujeita, com abertura para “sugestões, contributos e adaptações”.
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