Educação
Projeto de estudantes da Escola de Enfermagem de Coimbra promete transformar cuidados de saúde
Uma «solução inovadora que visa simplificar o dia a dia» de pessoas com diabetes mellitus e alterações da coagulação, «promovendo uma mudança de foco, da doença para a vivência plena», venceu, ontem, a etapa regional do concurso Poliempreende 2025 na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC).
SugHEMA, assim se designa o projeto, da autoria de cinco finalistas da licenciatura em Enfermagem – Ana
Monteiro, Beatriz Costa, Salomé Galvão, Bárbara Lemos Santos e Núria Mena – e que contou com a autoria da bolseira de investigação Inês Almeida, afeta à Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem.
O projeto classificado em primeiro lugar, que recebe um prémio monetário de 2 mil euros para apoiar a respetiva implementação empresarial, irá à final do Concurso Nacional Poliempreende (no início de setembro, na Universidade de Aveiro), juntamente com os principais projetos de vocação empresarial de cada uma das instituições que participam nesta iniciativa.
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Em segundo lugar na edição de 2025 do concurso regional, coordenada pelo professor João Graveto, ficou o projeto IRIS, da iniciativa de quatro estudantes do mestrado em Enfermagem de Reabilitação: Mafalda Pais, Andreia Pinto, Inês Miranda e Bruno Teixeira, que beneficiaram da tutoria dos professores Hugo Neves e Pedro Parreira.
O IRIS, distinguido com um prémio de 1500 euros, é uma «solução tecnológica inovadora, desenvolvida para apoiar o autocateterismo intermitente de forma mais autónoma, segura e intuitiva» que, segundo estes enfermeiros, «responde a uma necessidade clínica real ainda não resolvida».
Por sua vez, o projeto CathFix, que obteve o terceiro lugar – prémio de mil euros –, consiste numa «solução inovadora que vai melhorar os cuidados ligados aos cateteres venosos periféricos», referem as estudantes do 4.º ano de licenciatura responsáveis pela ideia, Catarina Lourenço e Marta Sequeira, que tiveram também a orientação do professor Pedro Parreira.
Ao todo, seis projetos de ideias e planos de negócio foram apresentados na fase regional do Poliempreende realizada na ESEnfC, que envolveu a participação de 20 estudantes do ensino superior e de vários docentes da instituição.
Os projetos foram apreciados por um júri constituído por Armando Marques Silva (adjunto da Presidência da ESEnfC), Gabriela Fernandes (pró-reitora da Universidade de Coimbra para a Área da Inovação e
Empreendedorismo), Jorge Pimenta (diretor de Inovação do Instituto Pedro Nunes) e Nuno Barbosa (diretorgeral da Vygon Portugal). Realizado desde 2003, o Concurso Nacional Poliempreende visa promover a cultura empreendedora no seio dos estabelecimentos de ensino superior politécnico e fomenta
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