Política
José Luís Carneiro considera dispositivo de combate aos incêndios “bom e qualificado”

Imagem: Facebook
O secretário-geral do PS considerou hoje que o dispositivo de combate aos incêndios é equivalente aos anos anteriores e é “bom e qualificado” tendo em conta as possibilidades do Estado, pedindo que todos contribuam para evitar as ignições.
“O dispositivo que está hoje ao dispor das nossas comunidades locais e de toda a estrutura de Proteção Civil é um dispositivo equivalente ao dispositivo que foi adotado noutros anos e, à luz das possibilidades do Estado, é um bom dispositivo e um qualificado dispositivo”, considerou José Luís Carneiro, ex-ministro da Administração Interna, no final de uma reunião com o Presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), José Manuel Moura.
Para o líder do PS, “é preciso que todos possam contribuir” para “evitar as ignições”, considerando que é aí que reside “a eficácia da resposta do dispositivo de combate aos incêndios”.
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“Como se pôde ver na sentença judicial que há dias absolveu todos aqueles que estavam a ser objeto de uma apreciação por parte das autoridades judiciárias em relação aos incêndios de Pedrógão, há hoje fenómenos [de alterações climáticas] que estão para além das nossas próprias capacidades, para além de todas as previsões que são desenvolvidas por parte de todas as autoridades”, referiu.
Na opinião de José Luís Carneiro, “o esforço de cooperação e de confiança entre todos os atores do sistema é fundamental para garantir uma resposta adequada a essas necessidades”.
Já sobre outros temas de atualidade, como as questões da saúde, o líder do PS remeteu uma posição dos socialistas para depois do Secretariado Nacional do PS, que se reúne pela primeira vez hoje depois de ter sido eleito no passado sábado.
Em 01 de julho, o dispositivo de combate a incêndios rurais foi reforçado para entrar na sua capacidade máxima, passando a estar no terreno em permanência 11.161 operacionais e 69 meios aéreos, menos sete do que os previstos pela Proteção Civil.
A Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, indica que os meios são reforçados hoje pela terceira vez este ano com a entrada em vigor do denominado ‘reforçado – nível Delta’, que se prolonga até 30 de setembro.
O DECIR prevê para esta altura do ano 79 meios aéreos, sendo que três são helicópteros da AFOCELCA (empresa de proteção florestal vocacionada para o combate a incêndios rurais).
No entanto, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção e Civil (ANEPC) indicou à Lusa que conta a partir de hoje com 71 aeronaves, mas dois helicópteros ligeiros estão inoperacionais por se encontrarem neste momento em manutenção.
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