Coimbra

Programa para desenvolver concelho exige oito anos, refere presidente da câmara de Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 23 segundos atrás em 04-07-2025

O presidente da Câmara de Coimbra destacou hoje que o programa para o município centra-se em acelerar o desenvolvimento do concelho, com projetos transformadores e aposta no planeamento urbanístico, “um programa que exige oito anos de governação”.

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“É impossível resolver em apenas quatro anos todos os problemas de uma cidade que tinha receitas baixas e pouca capacidade relevante de investimento”, sendo necessários “oito anos de governação para os frutos serem fortemente visíveis”, frisou José Manuel Silva, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/NC/PPM/Aliança/RIR/Volt).

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O autarca discursava na última cerimónia comemorativa do Dia da Cidade antes das eleições autárquicas, marcadas para 12 de outubro, tendo realçado alguns dos projetos do executivo, que “se concentrou em atrair investimentos”.

“Já se instalaram em Coimbra seis multinacionais – outras duas já escolheram Coimbra-, vendemos todos os espaços empresariais livres, trabalhámos arduamente na expansão do iParque, cerca de mais 20 hectares, correspondendo a 11 novos lotes, estamos a criar uma zona industrial em Souselas e criámos uma via rápida do investimento, tendo sido criadas centenas de novos postos de trabalho”, apontou.

Além disso, acrescentou, a cidade foi colocada no ‘top’ nacional dos municípios mais transparentes.

Na intervenção, José Manuel Silva destacou ainda o projeto da alta velocidade, “que vai transformar a estação velha numa estação central intermodal de qualidade internacional, criando uma nova centralidade urbana de elevadíssima qualidade, devidamente planeada e impulsionadora do desenvolvimento”.

“Roma e Pavia não se fizeram num dia, nem sequer em quatro anos. Porém, atualmente, Coimbra está no caminho certo, um caminho que vamos continuar com carinho, dedicação e competência”, salientou.

Na cerimónia do Dia da Cidade, que decorreu no Convento de São Francisco, foi atribuída a medalha da cidade (grau ouro), a título póstumo, a Artur e Carlos Paredes, nomes da guitarra de Coimbra.

Ao todo, a Câmara de Coimbra homenageou 60 personalidades e instituições, “um número inédito”, declarou José Manuel Silva, que é também antigo bastonário da Ordem dos Médicos.

As medalhas da cidade (grau ouro) foram igualmente atribuídas a mais de 30 autarcas do concelho que exerceram funções durante pelo menos três mandatos.

Na sessão, o escritor e político Manuel Alegre recebeu, pelo livro “Memórias minhas”, o Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores, com o patrocínio da Câmara Municipal de Coimbra.

Já o Prémio Municipal de Arquitetura Diogo Castilho, promovido pela autarquia, foi atribuído ao projeto Erpi Coimbra, que transformou a antiga fábrica “A Ideal” numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas.

A Câmara concedeu também duas menções honrosas: à Gelataria Doppo, um projeto de adaptação de espaço comercial na Praça do Comércio, da autoria do arquiteto João Mendes Ribeiro, e ao Conjunto Judiaria Velha, intervenção na Rua Corpo de Deus, do arquiteto Hugo Tocha.

O trabalho discográfico de Felisberto Queirós “Morgados – Canção de Coimbra” foi o vencedor do prémio Edmundo de Bettencourt/Canção de Coimbra 2025.

Veja o Direto NDC com discurso de José Manuel Silva

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