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Corpos de Diogo Jota e irmão já saíram do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses de Zamora

Imagem: Alba Prieto
O dia amanheceu de luto na cidade espanhola de Zamora e em todo o mundo, após a confirmação da morte dos irmãos portugueses Diogo Jota e André Silva, vítimas de um grave acidente de viação durante a madrugada.
Os dois jogadores faleceram no quilómetro 65 da A-52, na direção de Benavente, perto de Cernadilla, quando o Lamborghini em que viajavam saiu da estrada e incendiou-se. As primeiras investigações, reveladas esta manhã pelo delegado adjunto do Governo, Ángel Blanco, indicam que o acidente poderá ter sido causado pelo rebentamento de um pneu durante uma ultrapassagem.
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Durante a manhã desta quinta-feira, os restos mortais dos irmãos permaneceram no Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses de Zamora, onde estão a ser realizados os exames de autópsia e os procedimentos de identificação formal. Segundo Blanco, citado pelo La Opinion, as autoridades vão recorrer a impressões digitais e testes de ADN, que serão enviados para Madrid para confirmação oficial das identidades.
Os corpos já saíram do instituto pouco antes das 14:00, acompanhado por familiares visivelmente abalados, que estiveram no local por cerca de duas horas.
A tragédia gerou uma onda de comoção. Desde as primeiras horas do dia, inúmeras mensagens de condolências e homenagens foram partilhadas nas redes sociais por fãs, clubes e figuras públicas de vários países. O impacto da perda de Diogo Jota, uma das grandes figuras do futebol português, é sentido não só em Portugal, mas por toda a comunidade futebolística internacional.
A investigação sobre o acidente continua a decorrer, com as autoridades espanholas a recolherem todos os dados necessários para esclarecer os detalhes do fatídico momento.
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