Pode não ganhar o prémio de Miss Fruta Simpática, mas o kiwi está a ganhar pontos junto da ciência. Peludo, ácido e visualmente discutível, este fruto verde-aveludado parece ter tudo para ser rejeitado. No entanto, bastam 24 horas – e apenas um kiwi – para o corpo começar a agradecer.
Apesar do seu aspeto de “ouriço-cacheiro em miniatura”, o kiwi é uma potência nutricional. O médico e cientista William Li defende que, graças ao seu elevado teor de vitamina C, o kiwi ajuda a combater a inflamação — algo particularmente relevante para quem sofre de excesso de gordura corporal. Mas os benefícios não se ficam por aqui.
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“O kiwi é uma fruta com muita fibra, o que ajuda a melhorar a colónia de bactérias intestinais”, explica Li no podcast da autora norte-americana Mel Robbins. Uma microbiota saudável tem impacto direto na digestão, na absorção de nutrientes, no sistema imunitário (70% das células imunitárias vivem no intestino) e até no metabolismo. Resultado? Menos inflamação, melhor digestão, mais imunidade e trânsito intestinal regulado.
E não é só o intestino que agradece. O médico Steve Gundry, citado pela Máxima, acrescenta outro trunfo inesperado ao currículo do kiwi: o sono. Um estudo citado por Gundry demonstrou que comer dois kiwis uma hora antes de dormir, durante um mês, melhora significativamente a qualidade do sono. Os responsáveis? A vitamina B6, que ajuda a relaxar os músculos, e o magnésio — essencial para dormir bem.
Portanto, sim, pode o kiwi ser a fruta preferida de alguém? A ciência parece responder com um sonoro “deve ser!”. Porque, por mais cabeludo que pareça por fora, por dentro há um aliado da saúde a querer ajudar — mesmo que cause uma ou outra afta no caminho.
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