A empresa municipal iParque de Coimbra anunciou hoje a submissão de uma candidatura de 7,7 milhões de euros (ME) ao programa Centro 2030 para ampliar o seu parque tecnológico em mais de 19 hectares.
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A candidatura, que corresponde à 2.ª Fase B do projeto, prevê a infraestruturação de dez lotes industriais e um de serviços/comércio (ou espaço de restauração), adiantou a autarquia, em comunicado.
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“A expansão do iParque, resultado de mais de dois anos de trabalho árduo e com um forte reflexo que será sentido nos próximos anos, é um passo estratégico para reforçar o posicionamento de Coimbra como polo de inovação e de saúde e de desenvolvimento tecnológico”, salientou o presidente da Câmara de Coimbra.
Para José Manuel Silva, esta candidatura representa um investimento “com forte impacto na atração de empresas, na criação de emprego qualificado e na afirmação da cidade no contexto regional e nacional”.
A candidatura foi submetida depois de a Câmara de Coimbra e o iParque terem formalizado, em 27 de maio, a escritura de 44 parcelas, com uma área de 185 mil metros quadrados, pelo valor de 964 mil euros, que integram a zona a ser infraestruturada.
A Câmara refere no comunicado que “o pagamento destas parcelas ao município vai ser feito mediante a aprovação da candidatura, e, caso haja sucesso neste processo, é expectável que as obras possam começar em 2026”.
“Depois de 13 anos para ocupar a primeira fase (cuja última escritura foi realizada em 2023), esta candidatura é mais um marco na mudança que está a ocorrer no iParque e em Coimbra”, frisou o presidente do conselho de administração, Ricardo Lopes.
O administrador vincou que, em dois anos, foi possível “assegurar a ocupação integral da 1.ª e 2.ª Fase A e, também, avançar para mais esta expansão – que será a maior desde o lançamento do Parque Tecnológico de Coimbra”.
O iParque tem por missão contribuir para o desenvolvimento económico-social da região de Coimbra, nomeadamente nas suas vertentes empresarial, comercial, industrial, científica e tecnológica.
Além do previsto nesta candidatura, fica ainda a possibilidade de, no futuro, serem adicionados mais quatro lotes, para além da 3.ª Fase que foi prevista como habitacional e de serviços e comércio.
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