De acordo com a análise de dados do idealista, 24% das casas anunciadas na plataforma como “casa rústica” têm um preço inferior a 100.000 euros. A análise teve como referência os anúncios publicados na sua base de dados durante o primeiro trimestre do ano. Esta categoria inclui moradias unifamiliares, com ou sem terrenos incluídos no preço.
Ainda assim, o peso destas habitações económicas no total das casas rústicas varia bastante consoante o distrito. Em Setúbal, por exemplo, apenas 1% das casas rústicas à venda tem um preço inferior a 100.000 euros, uma percentagem que sobe para 7% no caso de Lisboa. Seguem-se Évora (8%), Faro (9%) e ilha da Madeira (9%). No Porto e em Braga, a percentagem de casas rústicas económicas é de 13%, seguidos por Beja (15%), ilha de São Miguel (17%), Aveiro (20%) e Portalegre (22%).
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Acima da média nacional encontram-se Viana do Castelo (28%), Santarém (30%), Vila Real (36%), Viseu (38%), Leira (38%) e Coimbra (47%). O top 3 de distritos com mais casas rústicas por menos de 100.000 euros é constituído por Bragança (50%), Guarda (58%) e Castelo Branco (61%).
O mercado de casas rústicas (independentemente do preço) não é o mais predominante no parque imobiliário português, mas representa cerca de 6% da oferta total de imóveis à venda no idealista.
O distrito de Faro concentra 9% de toda a oferta de imóveis rústicos disponível a nível nacional, seguido pelos distritos do Porto (8%), Castelo Branco (8%), Setúbal (8%), Braga (6%), Viseu (6%), Beja (6%), Évora (6%), Santarém (6%) e Lisboa (6%). Em Viana do Castelo, a oferta representa apenas 5% do total nacional, seguindo-se Portalegre (4%), Coimbra (4%), Guarda (3%), Leiria (3%), Aveiro (3%) e Vila Real (3%). No distrito de Bragança, encontra-se 2% desta oferta, enquanto a ilha da Madeira representa 1%. Já na ilha de São Miguel, o mercado de imóveis rústicos é tão reduzido que o seu peso estatístico no total nacional é considerado insignificante.
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