Coimbra

“Diz-se que é de Lisboa, que é de Pádua… mas eu diria que Santo António é dos Olivais”

Notícias de Coimbra | 19 horas atrás em 13-06-2025

Esta sexta-feira, 13 de junho, celebra-se o dia de Santo António, um dos santos mais venerados da Igreja Católica, com especial devoção na freguesia de Santo António dos Olivais, em Coimbra.

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Mais do que o tradicional “santo casamenteiro”, Santo António é lembrado como um exemplo de caridade e entrega ao próximo, qualidades que continuam a marcar profundamente a ação da comunidade franciscana local.

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Ao longo do dia, realizam-se várias missas em honra do santo, sendo o ponto alto a celebração eucarística solene marcada para as 20:00, permitindo a participação de todos os fiéis, mesmo após o horário laboral. Segue-se depois a habitual procissão, que este ano percorrerá um novo trajeto: parte até ao Mosteiro de Celas, com paragem no largo recentemente requalificado, regressando por um outro trajeto, junto ao Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, num gesto simbólico de solidariedade e esperança.

Ao frei Severino Centovo, há 40 anos ao serviço da comunidade dos Olivais, sublinhou a dimensão espiritual e solidária de Santo António:

Santo António brilhou pelo seu amor a Deus e aos irmãos”, afirmou, acrescentando que “a caridade é a marca mais profunda da vida deste santo”.

A celebração estende-se também ao fim de semana. No domingo, 15 de junho, realiza-se uma missa campal nas escadarias da igreja paroquial, envolvendo fiéis de toda a unidade pastoral de Santo António dos Olivais, que abrange diversas localidades dos arredores de Coimbra. Segue-se um almoço partilhado, onde cada um leva o que pode.

Nesta ocasião festiva, o frei Severino fez também questão de recordar a ligação profunda de Santo António a Coimbra.

“Diz-se que é de Lisboa, que é de Pádua… mas eu diria que Santo António é dos Olivais”, afirmou com convicção.

“Foi precisamente aqui que o jovem Fernando de Bulhões, então cónego regrante de Santo Agostinho, trocou o nome para António, ao vestir o humilde hábito franciscano, deixando para trás a vida abastada e assumindo um compromisso profundo com Deus e com os mais pobres.”

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