Saúde

Solteiros têm mais risco de morrer por insuficiência cardíaca

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 13 horas atrás em 16-06-2025

Cientistas norte-americanos identificaram que homens solteiros e que nunca se casaram apresentam um risco 2,2 vezes maior de morrer por insuficiência cardíaca em comparação com homens casados.

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A descoberta aponta para a influência do estado civil no prognóstico dessa doença, embora as razões exatas ainda precisem ser melhor investigadas.

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Liderado por pesquisadores da Universidade do Colorado, nos EUA, o estudo analisou dados médicos e o estado civil de mais de 6.800 pessoas, com idades entre 45 e 84 anos, acompanhadas durante um período médio de cinco anos. Entre as mulheres solteiras, no entanto, não foi observada uma associação semelhante entre o estado civil e o risco aumentado de morte por insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca é caracterizada por alterações no músculo do coração, que pode ficar enfraquecido ou rígido, comprometendo a capacidade do órgão de bombear o sangue de forma eficiente. O estudo avaliou como o estado civil pode influenciar a evolução da doença, constatando que homens solteiros têm o dobro das chances de morrer dentro de cinco anos após o diagnóstico, quando comparados a homens casados, como consta da Forever Young.

Curiosamente, para homens viúvos ou divorciados, o risco não apresentou aumento significativo, sendo maior especificamente entre aqueles que nunca contraíram matrimônio.

Entre as hipóteses levantadas pelos cientistas para explicar o maior risco entre homens solteiros estão a menor adesão aos tratamentos e o acompanhamento irregular dos indicadores de saúde — situações que poderiam ser mitigadas com o apoio de uma companheira ciente do diagnóstico. Além disso, comportamentos de risco, como consumo excessivo de álcool e dietas irregulares, também podem contribuir para esse cenário.

Os autores ressaltam que novas pesquisas são necessárias para aprofundar o entendimento sobre essa relação e desenvolver estratégias para melhorar o acompanhamento e a qualidade de vida dos pacientes solteiros com insuficiência cardíaca.

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