As autoridades portuguesas, em colaboração com investigadores alemães, retomaram esta quarta-feira, 4 de junho, as buscas relacionadas com o desaparecimento de Madeleine McCann.
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A operação decorre na zona da Atalaia, em Lagos, e irá estender-se até sexta-feira, abrangendo uma área de cerca de 50 hectares.
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O foco das diligências está direcionado para casas em ruínas, poços e cisternas abandonadas — locais que os investigadores acreditam poderem esconder pistas ou vestígios deixados há mais de 17 anos. A esperança é que algum detalhe, até agora ignorado, possa ajudar a avançar numa das investigações criminais mais mediáticas a nível internacional, relata o Correio da Manhã.
Durante o primeiro dia de buscas, na segunda-feira, as autoridades realizaram escavações junto a pelo menos três habitações devolutas. No entanto, não foi encontrado qualquer elemento considerado relevante. Também na terça-feira os trabalhos incidiram sobre duas cisternas e dois poços, mas novamente sem resultados conclusivos.
A Polícia Judiciária portuguesa e a polícia criminal alemã têm reforçado os esforços após novas linhas de investigação relacionadas com o principal suspeito, Christian Brückner, um cidadão alemão já identificado pelas autoridades como potencial responsável pelo desaparecimento da criança britânica, em 2007, na Praia da Luz.
Apesar da ausência de avanços concretos até ao momento, os investigadores mantêm-se no terreno, convictos de que podem surgir dados que contribuam para esclarecer o mistério que há quase duas décadas intriga Portugal e o mundo.
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