O cancro do ovário é uma das doenças mais difíceis de diagnosticar precocemente, muitas vezes passando despercebido até que esteja em estágios mais avançados. Esta condição afeta o sistema reprodutor feminino e pode espalhar-se para outros órgãos, tornando-se mais agressiva.
O tumor maligno pode invadir órgãos adjacentes, como as trompas de Falópio e o útero. Além disso, um tumor primário pode libertar células cancerígenas na cavidade abdominal, o que pode levar à formação de novos tumores em órgãos próximos.
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A disseminação do cancro pode também ocorrer através do sistema linfático para os gânglios linfáticos na pélvis, abdómen e tórax, e pela corrente sanguínea, podendo atingir órgãos vitais como o fígado e os pulmões.
Os sintomas do cancro do ovário são difíceis de identificar, o que complica o diagnóstico precoce. Contudo, alguns sinais podem indicar a presença da doença, como dor ou pressão no abdómen, pélvis, costas ou pernas, inchaço abdominal, sensação de plenitude, náuseas, indigestão, gases, obstipação ou diarreia, e cansaço excessivo (fadiga).
Sintomas menos frequentes, mas igualmente relevantes, incluem falta de ar, vontade constante de urinar e hemorragias vaginais invulgares, como o fluxo menstrual excessivo ou sangramentos após a menopausa, refere a Liga Portuguesa Conta o Cancro.
Embora estes sintomas também possam ser causados por outras condições, qualquer mulher que experimente esses sinais de forma persistente deve procurar ajuda médica.
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