A época balnear de 2025 arrancou oficialmente este sábado, 31 de maio, na Figueira da Foz, mas ficou desde logo marcada por uma preocupante escassez de nadadores-salvadores em várias praias do concelho.
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De acordo com o coordenador da Proteção Civil Municipal seriam necessários 44 profissionais por dia para garantir a vigilância das praias da Figueira da Foz. Contudo, no primeiro dia da época, estiveram ao serviço apenas 27 nadadores-salvadores, o que representa pouco mais de 60% do número necessário.
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João Matias confirmou ainda que, este ano, a contratação foi feita através de concurso público internacional, sendo que, pela primeira vez, a responsabilidade foi entregue a uma empresa privada: a Synchro by Egor. Esta entidade ficou encarregue de recrutar 66 nadadores-salvadores, destinados à vigilância das praias e piscinas do concelho.
Segundo apurou o NDC, a situação é agravada pelo facto de muitos destes profissionais ainda não terem contratos de trabalho formalizados, nem estarem abrangidos por qualquer seguro ativo, expondo-os a riscos significativos no exercício das suas funções.
Os relatos chegaram à nossa redação por telefone e e-mail, com os denunciantes a solicitarem anonimato, por recearem represálias.
Este cenário levanta sérias dúvidas quanto à legalidade das condições laborais e à forma como está a ser assegurada a segurança nas zonas balneares, precisamente numa altura em que os nadadores-salvadores desempenham um papel fundamental na proteção da vida humana.
A instabilidade contratual e a falta de garantias básicas estão a gerar crescente descontentamento entre os profissionais, o que poderá comprometer ainda mais a operacionalidade e cobertura das praias nos próximos dias.
O NDC contactou tanto a empresa Synchro by Egor como a Câmara Municipal da Figueira da Foz no sentido de obter esclarecimentos sobre a situação, mas até ao momento ainda não obteve qualquer resposta.
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