Uma investigação de larga escala, conduzida por investigadores de vários países, acaba de estabelecer uma possível ligação entre o consumo de café e uma menor probabilidade de desenvolver rosácea – uma condição de pele que afeta milhões em todo o mundo.
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Para muitos, o café é mais do que uma bebida: é um ritual indispensável para começar o dia. Seja em forma de expresso, galão ou cappuccino, o café continua a ser uma das bebidas mais consumidas globalmente – e, ao que tudo indica, com cada vez mais benefícios associados.
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Além de manter o estado de alerta e oferecer proteção cardiovascular, novas evidências científicas sugerem que o café poderá ainda desempenhar um papel na saúde da pele. De acordo com um estudo publicado na JAMA Dermatology, há uma correlação inversa entre a ingestão de cafeína proveniente do café e o risco de desenvolver rosácea – uma doença inflamatória crónica que se manifesta sobretudo no rosto, através de vermelhidão persistente e sensação de calor.
O estudo, que analisou dados de cerca de 82 mil pessoas, revelou que quanto maior o consumo de café, menor a probabilidade de surgimento da rosácea. Curiosamente, este efeito não foi observado com outras fontes de cafeína, como chás, refrigerantes ou chocolate.
A rosácea, embora não tenha cura, pode ser controlada com tratamento médico adequado e cuidados específicos com a pele. Por isso, os especialistas recomendam que, ao primeiro sinal de vermelhidão persistente ou sensibilidade extrema no rosto, se procure orientação de um dermatologista.
Apesar dos resultados promissores, os autores do estudo sublinham que são necessárias mais investigações para compreender os mecanismos exatos desta associação e verificar se os mesmos efeitos se verificam noutras populações.
Enquanto isso, para os apreciadores de café, há mais um bom motivo para saborear a sua chávena diária — com moderação, claro.
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