A acusação foi feita pelo presidente da câmara de Coimbra na reunião do executivo.
Na intervenção feita por Francisco Queirós, o vereador lembrou o presidente de que o protesto dos motoristas não tem cariz político nem sindical, pois “basta olhar para a manhã de hoje (segunda-feira) em que dos 104 autocarros que deviam ter saído, viajaram apenas dois”.
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“Não me parece que todos estes trabalhadores sejam filiados no Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL)”, afirmou o eleito da CDU.
Na resposta, José Manuel Silva começou por dizer que “temos de chamar os bois pelos nomes”. De acordo com o presidente da câmara, “há motoristas que não saem com os seus autocarros porque são pressionados pelos colegas”. “E mais: são ameaçados de que não fazem trocas”, frisou.
Tal situação acontece nas “trocas de serviço”, sendo uma “constante na gestão flexível na vida dos motoristas dos SMTUC”. E vai mais longe nas suas declarações: “quando um motorista é ameaçado de que se não fizer greve não fará mais troca de serviço, isso coloca em causa a sua vida pessoal”.
“Não estou a colocar em causa que os motoristas façam greve, mas há uma série de questões que têm de ser colocadas em cima da mesa”, disse.
José Manuel Silva acusou no início da reunião o STAL de promover uma “greve política” que irá parar os autocarros nos próximos 5 dias.
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