A escola básica do segundo e terceiro ciclo Dr. José Santos Bessa, na Carapinheira, município de Montemor-o-Velho, vai passar por obras de adaptação e remodelação orçadas em quase quatro milhões de euros (ME).
A empreitada vai preparar o espaço para ser um “centro educativo do século 21”, atuando em questões como a da acessibilidade, afirmou hoje o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão.
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Durante a cerimónia de assinatura do auto de consignação da obra, o edil destacou que a intervenção dará ao estabelecimento de ensino “uma dimensão muito importante”, permitindo que os alunos tenham um conjunto de mais-valias.
Não haverá motivos “para as crianças não tirarem as melhores notas e para que não aproveitem o espaço para brincar e para estudar”, vincou.
Emílio Torrão atentou ainda a empresa adjudicatária para o prazo de conclusão da obra – de cerca de um ano – devido a natureza do financiamento, provido pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Era importante a empresa “encurtar os prazos, porque o PRR tem datas muito rígidas. Não contem com adiamentos do PRR”, sublinhou, explicando que a consequência dos atrasos, assumido pela autarquia desde o início, “vai imputar no Orçamento da Câmara, porque deixa de ser financiada a 100%”.
O presidente da autarquia montemorense, no distrito de Coimbra, recordou ainda a “aflorada luta” para que a obra se viesse a concretizar, que teve início em 2017 e passou por diferentes candidaturas, tendo o projeto sido reformulado diversas vezes.
A escola Dr. José Santos Bessa atende às freguesias da Carapinheira, Meãs do Campo e Tentúgal, do concelho de Montemor-o-Velho, e a remodelação vai possibilitar a melhoria das condições físicas e funcionais do espaço.
A construção de uma zona desportiva com estrutura coberta, alterações da condição do refeitório, a reformulação do espaço da biblioteca, a instalação de elevadores e escadas, uma nova sala de música, a realização de obras para garantir a segurança contra incêndios e a criação de outro acesso à escola são algumas das alterações previstas.
O arquiteto autor do projeto, Alexandre Dias, explicou que há uma intervenção total na segurança contra incêndios e adiantou que “as questões de acessibilidade estão 100% resolvidas”.
Já o diretor do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho, José Charro, defendeu que “há muito que a escola precisava de uma intervenção”.
“Há muito que o conforto e a vontade dos alunos virem para a escola estava a ser posta em causa”, por um conjunto de condições que não são as ideais, notou.
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